(Foto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Lagoa da Prata)

Para leitura, pesquisa e conhecimento! Lagopratenses falam sobre a importância das bibliotecas

Cerca de 26 mil exemplares de livros estão nas estantes na principal biblioteca de Lagoa da Prata, a “Coronel José Vital” – o local reabriu em março de 2021, após um período de fechamento devido a pandemia e agora, segue diversos protocolos determinados pela Superintendência Estadual das Bibliotecas.

No entanto, agora, os leitores lagopratenses poderão ter acesso a outras bibliotecas em outras áreas da cidade e também em Martins Guimarães. Para empréstimos de livros e pesquisas, agora são quatro bibliotecas municipais, segundo a Secretaria de Cultura e Turismo ao #soumaislagoa.

A primeira é a mais conhecida, a Biblioteca Coronel José Vital, localizada na Getúlio Vargas, 768, Centro, e agora há também a Biblioteca da Sala Verde Roberto Rocha com 510 exemplares e fica no Complexo Turístico da Praia, Rua Pernambuco, 1560, no Bairro Dona Alexandrina, a Biblioteca Cultural do UAI Martins – Centro Integrado de Martins Guimarães com 650 livros e a Biblioteca Geralda Vidal, que possui 5 mil exemplares e está na Rua Francisco Resende, 825, no Bairro Marília, mas está passando por reforma.

Para a reportagem, o #soumaislagoa conversou com o lagopratense Vitor Luiz, que falou sobre a importância das bibliotecas no município – recentemente Vitor perguntou ao à redação se a “biblioteca do Centro” ainda estava funcionando após o fechamento devido à pandemia.

“Eu pegava livros emprestados na biblioteca desde 2005, quando ela ainda era na Câmara Municipal, mas em 2019 me mudei pra BH [Belo Horizonte] e com a pandemia também não deu pra frequentar como antes. O motivo de pegar livros lá, é porque amo ler, e se fosse comprar todos que eu quero, iria falir, e a biblioteca sempre teve uma gama gigantesca de livros”, disse Vitor.

Mas além dos livros, o ambiente literário, para Vitor, é algo mágico. “Vou à biblioteca desde criança e não é só pra ler um livro, vai muito além disso! É estar no meio das prateleiras, vendo a quantidade de livros e podendo escolher um pra levar para casa, e entrar uma história, tudo isso de graça. A biblioteca abre as portas para leitura, afinal nem todos possuem condições para comprar livros, e ter esses espaços na nossa cidade é muito importante para incentivar o hábito de leitura nas pessoas”, declarou.

Outra lagopratense que falou sobre as bibliotecas foi Larissa Rezende, que contou à redação que pega livros na biblioteca há 11 anos.

“Eu comecei pegando livros lá por não ter condições financeiras pra adquirir livros e por que minha família não era muito de presentear com esse tipo de coisa. Mas continuei pegando pelo contato com a biblioteca, a magia de ir lá e perceber títulos que eu nem sabia que existiam. Virou um lugar de conforto para mim”, disse Larissa.

A jovem também ressaltou que a biblioteca dá oportunidades para aqueles que não podem voar sozinhos. “O fato desses espaços estarem se espalhando pela cidade é um motivo de esperança. Quando comecei a me apaixonar por livros, ler era ‘anormal’, era difícil encontrar pessoas que se interessassem realmente por isso, hoje encontro muitos amigos que têm paixão pela leitura. Saber que o incentivo está se ampliando é saber que mentes conscientes estão sendo criadas e que meus amados livros estão servindo de conforto para outro alguém”, finalizou.

Quem pode pegar livros nas bibliotecas? É preciso fazer um cadastro?

Segundo a Secretaria de Cultura e Turismo, todos os lagopratenses podem pegar livros nas bibliotecas e para fazer o cadastro é necessário comprovante de residência e documentos pessoais.

A Secretaria ainda informou que, na biblioteca da Sala Verde Roberto Rocha é permitido apenas pesquisa, não sendo realizados empréstimos.