Lagoa 80 anos: Conheça sobre a fundação do museu, a figueira de 300 anos e o famoso Bar Lagoense!

Lagoa da Prata tem muita história que deve ser contada, e uma página, ou melhor, uma publicação nesta pequena retrospectiva não é o suficiente para trazer de volta fatos que marcaram gerações, e que fizeram muita diferença para os lagopratenses.

Museu

Construído em 1875, o famoso museu está situado na Praça Dona Alexandrina. O grande casarão pertenceu ao coronel Carlos Bernardes, fundador da cidade.

Em 1977 estando em ruínas, o prédio foi adquirido pela prefeitura. Seu estado de deterioração deveu-se  ao caruncho que corroeu a madeira, criando grandes buracos na casa.

No ano de 1989, após passar por restauração, foi aberto para visitação, onde era possível ver peças que pertenceram ao coronel. Um grande acervo de pinturas, retratos e objetos curiosos antigos.

No governo municipal 1997-2000, o museu foi doado para a Fundação Cultura e Turismo de Lagoa da Prata conforme a Lei 879/99.

Bar Lagoense

Em 1902 foi construída e inaugurada a primeira casa de comércio em Lagoa, que tinha o nome ‘Loja do Povo’. Atrás do estabelecimento, se localizava a casa residencial do dono, Joaquim Gomes Pereira ou Titi como era conhecido. Com o passar dos anos, esta casa comercial passou a ser o famoso ‘Bar Lagoense’.

 

Figueira Tricentenária

 

Árvore denominada atualmente figueira, que inspirou o nome da Pousada Parador da Figueira, antes era conhecida como gameleira e tem mais de 300 anos. Em 1966 já era do tamanho que é hoje, com galhos.

A figueira tão antiga, além de ser uma das atrações aos arredores da praia, deixa a pousada ainda mais atraente.

Paróquia São Carlos

Antes da criação da Paróquia a capela era assistida pela Paróquia de Santo Antônio do Monte, cujo pároco era o Monsenhor Otaviano José Araújo. No dia 3 de janeiro de 1900, Monsenhor Otaviano celebrou a primeira missa na Igrejinha do Pântano, por ocasião da morte e enterro do Coronel Carlos Bernardes, fundador da cidade e doador do terreno onde foi construída a Igrejinha.

Coronel Carlos Bernardes foi enterrado na própria igreja, onde hoje é a Matriz. Esse é um dos motivos pelo qual São Carlos Borromeu é nosso padroeiro. Monsenhor Otaviano era um padre muito dedicado ao trabalho apostólico, várias vezes veio a cavalo de Santo Antônio do Monte para celebrar missa, batizados, casamentos e visitar doentes.

Em 15 de junho de 1932, Dom Manoel Nunes Coelho, Bispo Diocesano de Luz, criou a Paróquia São Carlos Borromeu, do Pântano.

Atualmente a Paróquia está sob a direção do pároco Pe. Cristiano Caetano Leal e conta com os vigários Pe. José Ferreira da Silva, Pe. Pedro Felisberto Ferreira, Pe. Rodrigo Carvalho Leão.