“Privilegiado”, diz lagopratense que tomou a vacina contra a Covid-19 nos EUA

Mateus registrou o momento em que recebe a primeira dose da vacina. (Foto: Arquivo Pessoal)

“Privilegiado”, diz lagopratense que tomou a vacina contra a Covid-19 nos EUA

Alexandre Bernardes


O primeiro lagopratense já foi vacinado, mas ainda não foi em terras brasileiras. O fisioterapeuta e pesquisador, doutor Mateus Ramos Amorim, foi vacinado na última segunda-feira (11), em Baltimore, nos Estados Unidos. A redação do Sou+Lagoa conversou com Mateus para saber como ele se sentiu com a vacinação.

O pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Johns Hopkins University, relatou que se sente “privilegiado em ter recebido a vacina nesses tempos difíceis e também orgulhoso de todos os meus colegas cientistas e profissionais de saúde envolvidos nesse processo de produção e aplicação do conhecimento”.

Mateus contou que tomou a primeira dose da vacina da Moderna. No entanto, ele ressaltou que “o fabricante não importa, uma vez que todas as vacinas que estão sendo aprovadas para uso emergencial pela Anvisa ou no caso dos EUA, o FDA, são seguras”. De acordo com o pesquisador, a vacinação foi tranquila e seguiu os mesmos procedimentos que estamos acostumados aqui no Brasil.

Campanhas Antivacina

Doutor em ciências na área de fisiologia, Mateus tem 33 anos e mora há 1 ano e 4 meses nos Estados Unidos. Como profissional de saúde ele demonstra preocupação com as campanhas antivacina, mas afirma que na região onde mora elas não são comuns. “Em Baltimore, não vejo muitas manifestações antivacina. Os restaurantes estão novamente fechados e as pessoas estão em casa”.

As notícias que o deixam preocupado ele acompanha “por meio dos jornais, redes sociais e televisão”. Ele afirma que vê “esse movimento antivacina e negacionismo científico de cunho político com muita tristeza e indignação. Essa rede de desinformação ocorre tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e traz prejuízos muito sérios para a comunidade. Espero que a sociedade entenda a importância da ciência e que todos possam ter acesso à vacina de uma forma justa”.

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Redação