LIRAa aponta alto índice de infestação do Aedes aegypti em Lagoa da Prata

Em Lagoa da Prata um óbito foi confirmado em maio de 2018. (Redes Sociais/Divulgação)

LIRAa aponta alto índice de infestação do Aedes aegypti em Lagoa da Prata

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil, e tem causado dor de cabeça na população lagopratense, que está preocupada devido as notícias sobre Arcos. A cidade vizinha está em estado de alerta, sendo a com mais casos suspeitos de dengue em Minas Gerais.

Na última semana foi realizado o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Os agentes foram até as residências e estabelecimentos da cidade para fazer a coleta de larvas para análise.

Nesta quinta-feira (17) a redação participou da coletiva de imprensa da Prefeitura Municipal no Teatro Fausto Rezende, onde foi divulgado os dados do último LIRAa que apontou índice de infestação de 8.3, considerado alto risco.  Desde o início do ano 36 casos de suspeita de dengue foram notificados em Lagoa da Prata. Em 2018, 1343 casos foram notificados, 531 foram confirmados e no mês de maio ocorreu um óbito.

Durante o levantamento que ocorreu entre os dias 7 e 11 de janeiro, 1336 imóveis foram vistoriados. 98% dos focos do mosquito foram encontrados dentro das residências e estabelecimentos comerciais. Os bairros Santa Eugênia, Cidade Jardim, Américo Silva, Gomes e Centro foram os que mais possuíam focos do Aedes aegypti.

Durante a coletiva, a coordenadora do serviço de epidemiologia, Janeany Almeida informou sobre estratégias e ações que serão tomadas pelo município para combater os focos do mosquito e informou que caso não ocorra cooperação de todos os moradores, a cidade corre o risco de uma epidemia.

Na última semana, a redação entrou em contato com o secretário de saúde Geraldo de Almeida, que alertou sobre o cuidado que a população  deve ter com as residências.

O secretário disse que a população toda sabe sobre as medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito, esta que é mais intensa agora no verão, quando há condições necessárias para a proliferação, como o calor e os intervalos entre a chuva e sol e pediu que a população colabore quanto a visita dos agentes nas residências, e os deixe fazer a vistoria.

“Devem ser eliminados objetos no quintal onde a água pode ficar parada, limpar as calhas, ralos, limpar bem as caixas d’água, verificar os recipientes de água dos animais, e também fazer o uso de mosquiteiros nas camas e berços e repelentes, principalmente as gravidas”, informou.

Geraldo ainda ressaltou que essas medidas são hábitos que devem ser tomadas e feitas semanalmente nas residências e estabelecimentos.

“Esta semana estaremos com uma campanha de alerta para a população, tudo para evitarmos o pior. Além do serviço que fazemos durante todo o ano, pedimos que o cidadão também faça a parte dele”.

Informando à redação, Geraldo falou que este ano haverá aplicação de multa em locais onde perceberem descaso dos proprietários, onde focos do mosquito forem encontrados.

Para denunciar lotes sujos basta entrar em contato no setor de fiscalização através do telefone 3262-5304 e para denunciar locais com risco ou criadouros, através do telefone 3261-7591, no setor de vigilância epidemiológica.

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Redação