Lagopratenses que moram no exterior falam sobre terem tomado a vacina contra a Covid-19

(Foto: Ana Flávia Menezes/Arquivo pessoal)

Lagopratenses que moram no exterior falam sobre terem tomado a vacina contra a Covid-19

Bárbara Félix

@barbara.fx


Após o Sou+Lagoa ter publicado uma reportagem sobre Mateus Ramos Amorim, que mora nos Estados Unidos, ter sido o primeiro lagopratense vacinado no mundo, a redação soube que Ana Flávia Menezes, uma lagopratense que mora na Inglaterra, recebeu a primeira dose da vacina em dezembro de 2020 e irá receber a segunda dose em 25 de fevereiro.

No momento, estão liberadas três vacinas no Reino Unido, sendo a Pfizer/BioNtech, Oxford/AstraZeneca e Moderna. Ana contou ao Sou+Lagoa que recebeu a primeira dose da vacina Pfizer/BioNtech no dia 17 de dezembro e segundo ela, a vacina foi o seu presente de Natal.

“Fiquei muito feliz e me senti privilegiada de ter esta oportunidade tão cedo, pelo meu ramo profissional estou no Grupo 2. Minha segunda dose da vacina Pfizer/BioNtech vai ser no dia 25 de fevereiro e estou contando os dias. Espero que todos tenham a oportunidade de ser vacinados o mais rápido possível, pois só assim poderemos voltar a ter uma vida ‘normal’ novamente”, declarou.

Na Inglaterra, a população foi dividida entre nove grupos para receber a vacina. A lagopratense Ana Flávia está no segundo grupo, onde foram vacinadas pessoas maiores de 80 anos e os profissionais da saúde e assistência social.

Isolamento mais rígido

Apesar de já estar acontecendo a vacinação na Terra da Rainha, Ana contou que a Inglaterra está em total lockdown e somente o comércio essencial está aberto, escolas estão fechadas com aulas remotas e aglomerações estão proibidas.

“Você só pode encontrar com outra pessoa na casa dela se ela for seu ‘bubble support’ (suporte bolha). A bolha pode ser feita com duas casas mas pelo menos uma das casas só pode ter uma pessoa. Você só pode sair de casa uma vez por dia para fazer exercício no bairro, comprar coisas essenciais, trabalho ou para ir em consultas. Estamos com uma nova mutação do vírus, que é 70% mais fácil de pegar a Covid-19. Infelizmente a segunda onda veio e nos afetou ainda mais que a primeira onda, com muito mais casos positivos e mortes”, informou Ana Flávia.

Em Dublin, mais uma lagopratense foi vacinada

Outra lagopratense que recebeu a primeira dose da vacina é Brena Morais dos Reis, que mora em Dublin, na Irlanda. Na quinta-feira (14) ela recebeu a primeira dose da Comirnaty, vacina produzida pela Pfizer.

De acordo com Brena, mais de 15 mil pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 na Irlanda. A vacina Comirnaty tem 95% de eficácia, fator que gerou medo nos irlandeses. O ato de se vacinar vai além de se proteger, é ter empatia e respeito pela vida do próximo de acordo com com a lagopratense. Ela ainda falou que daqui três semanas irá retornar para tomar a segunda dose, pois ainda não está imune.

Brena foi uma das primeiras a tomar a vacina, porque trabalha com idosos que são do grupo de risco da Covid-19. O momento da vacinação foi muito aguardado por ela, e segundo ela, “estava esperando muito para receber a vacina. Não via a hora! Aqui já foram vacinadas mais de 15 mil pessoas e não teve nenhum caso que teve reações fortes”, disse.

Na Irlanda a vacinação foi organizada priorizando pessoas com 65 anos ou mais que vivem em instituições como lar de idosos, profissionais de saúde da linha de frente do combate ao coronavírus, incluindo aqueles que prestam serviços essenciais para o programa de vacinação, entre outros grupos também foram prioridade para receberem a vacina.

Redação