Telemedicina é implantada pelo Samu na região Centro-Oeste

A modalidade de atendimento começou a ser usada no dia 15 de maio. (Foto: Santana FM)

Telemedicina é implantada pelo Samu na região Centro-Oeste

Uma nova modalidade de atendimento começou a ser utilizada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região Centro-Oeste de Minas. O atendimento de Telemedicina é feito por meio de videomonitoramento em que um médico plantonista acompanha o atendimento nas ruas. O uso do novo método começou no dia 15 de maio.

O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência (CIS-URG), que administra o Samu, fez a contratação da empresa responsável pelo serviço por meio de pregão realizado em abril.

Serão investidos mais de R$ 2 milhões por ano no software, que segundo informações do Samu, surgiu na década de 1950 em Israel, e é muito utilizado nos Estados Unidos, Canadá e Países da Europa.

As equipes que atendem presencialmente 54 municípios da região Centro-Oeste conseguirão, por vídeo, conversar com profissionais na Central de Regulação do Samu.

O secretário-executivo do Samu, José Márcio Zanardi, explicou que, de dentro da unidade, o médico poderá trocar informações sobre cada caso com médicos neurologistas que ficarão de plantão 24h.

“Da central de regulação, um médico vai avaliar a necessidade do paciente e, se for necessário que exija um especialista. Teremos um neurologista 24h à disposição da central de regulação, um neurologista para dar segurança ao nosso médico no diagnóstico”, disse.

O investimento foi uma alternativa encontrada para dar mais agilidade no atendimento. Dos 34 hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Samu, há serviços de neurologia em seis e atendimento fixo em dois, hospital São Judas Tadeu, em Oliveira e no São João de Deus, em Divinópolis.

“Para complementar o diagnóstico, para os hospitais da nossa região que têm tomografia, os laudos chegarão por meio da telemedicina para que possam ser avaliados e na mão do neurologista. A gente garante segurança e um recurso mais adequado ao paciente que precisa deste tratamento”, explicou.

Redação