Prefeitura e GCM divulgam aplicativo com objetivo de proteger vítimas de violência doméstica

Concederam coletiva o Prefeito, a Presidente da Câmara, o Comandante da GCM e uma das Guardas Civis. (Foto: Alexandre Bernarde/Sou + Lagoa)

Prefeitura e GCM divulgam aplicativo com objetivo de proteger vítimas de violência doméstica

O “Botão do Pânico”, aplicativo que tem conexão direta com a Guarda Civil Municipal (GCM), foi divulgado oficialmente nesta sexta-feira (13). Entretanto, ainda deve demorar cerca de 15 dias para entrar em funcionamento. O app será instalado no telefone da mulher vítima de violência familiar que obtiver medida protetiva contra o agressor. De acordo com o comandante Uilian Goulart, a GCM em parceria com o judiciário e demais forças policiais, irão direcionar a vítima a partir do momento que ela fizer um boletim de ocorrência.

Durante a coletiva, o prefeito Di Gianne Nunes e a presidente da Câmara dos Vereadores, Carol Castro, destacaram a importância do projeto para a população. Carol pontuou sobre a necessidade das mulheres que sofrem com agressões e violência se sentirem acolhidas e amparadas pelo poder público. O prefeito demonstrou apoio ao projeto e ressaltou que o bom trabalho realizado pela Guarda Civil ficará ainda mais completo com o novo aplicativo.

Autoridades presentes no local posaram para foto ao fim do demonstrativo. (Foto: Alexandre Bernardes/Sou Mais Lagoa)

Logo encerrada a entrevista, houve uma demonstração do funcionamento do aplicativo. Ao apertar o botão, o aplicativo aciona uma sirene na sede da GCM e aparecem no sistema os dados da vítima, como endereço, número de telefone e uma foto dela e do agressor (caso ela queira cadastrar). A Guarda Civil ainda recomenda que a pessoa em posse do telefone deixe o GPS acionado, pois dessa forma eles conseguem a localização em tempo real.

Por fim, os dados obtidos a partir do local de acionamento do botão do pânico serão utilizados para criar ações de prevenção nas proximidades. Dessa forma, os bairros onde houver maior número de acionamentos serão mais visados em campanhas de conscientização e patrulhas.

Alexandre Bernardes