Pe. Patriky relata sua experiência em Roma com o Papa Francisco e demonstra seu carinho por Lagoa da Prata
Tendo nascido em 28 de abril de 1983 na cidade de Piumhi, região oeste de Minas Gerais, e batizado em Vila Costina, na microrregião de Pains, o Padre Patriky Samuel Batista vivenciou recentemente um dos melhores momentos de sua vida.
Na companhia de milhares de sacerdotes, durante o Jubileu do Ano da Misericórdia, que aconteceu de 1 a 3 de junho deste ano, o pároco da igreja São Carlos Borromeu teve um encontro pessoal com o Papa Francisco. “Um presente de Deus que eu não esperava que fosse acontecer. Quando chegamos para o retiro tinha uma grade de isolamento e o Papa pediu para tirar afim de que ele pudesse se aproximar de todos
nós. O Papa falou sobre a importância do nosso ministério de proximidade junto as pessoas. Ele disse que o pastor tem que ter o cheiro das ovelhas, estar perto não somente fisicamente, mas no coração também.”, contou.
Ainda sobre sua experiência divina com Sua Santidade, o padre continuou: “Na sexta-feira, para a missa, eu fui bem cedinho e consegui concelebrar do lado do altar na praça de São Pedro, onde o Papa ficou a dez metros de distância. No final da celebração o Papa deixou o altar, retirou os paramentos. Nisso, ele começou a caminhar e saudar os padres que estavam mais próximos e de repente ele chegou perto de mim. Contemplar aquele semblante sereno foi maravilhoso, ele é a expressão da bondade de Deus que nos acolhe e fica bem pertinho de nós. A própria presença dele já transmite a paz.”
Foi então que nosso querido Padre Patriky trocou suas primeiras palavras com o Papa Francisco: “Na hora que o Papa chegou eu troquei algumas palavras e me apresentei, disse que era do Brasil, da Diocese de Luz e que era pároco na cidade de Lagoa da Prata, depois fiz três pedidos para ele. Pedi uma bênção para a minha paróquia, uma bênção para o meu povo e que em suas orações ele pedisse vocações para a Amazônia, onde faltam padres e missionários, além de uma bênção para o meu ministério. Nesse momento, o Papa colocou as mãos sobre a minha cabeça e disse: “Deus abençoe você e o seu povo”. Rezei muito pela nossa paróquia nesses dias.“, conta.
Filho de José Sebastião Batista e Ana Maria da Silva Batista, Patriky tem três irmãos Priscila, Prismeury e Wesley. Com o acolhimento e carinho de católicos e de várias pessoas de diferentes religiões, ele é pároco em Lagoa da Prata desde 11 de janeiro de 2014. “O povo de Lagoa da Prata é muito bom e acolhedor. Sinto me muito bem acolhido. Quando eu vim para cá eu até disse ao bispo que achava que não daria conta de fazer muita coisa diante de tantos desafios. Nessa hora Dom Félix me disse que o Povo de Deus só precisa de um pastor que lhe ame, cuide e conheça cada ovelha pelo nome. Sempre fui muito próximo das pessoas, desde criança. Penso que é o jeito de ser mesmo que atrai ou afasta as pessoas da gente. Eu cresci no contexto de ver o outro como um irmão, amigo e não me sentir mais do que ninguém. Acho que esse carinho que as pessoas têm pelo pároco de São Carlos deve ser pelo modo de acolher e celebrar a fé. Ser fraterno faz parte da minha identidade. Gosto de chamar cada um pelo nome e saber um pouco de sua história”, destacou.
A entrevista completa com o Padre Patriky pode ser lida na nova edição da revista Lagoa em Revista, que já está disponível e pode ser lida completamente clicando aqui.