Pagamento de auxílio da Lei Aldir Blanc começa a ser repassado para o setor cultural de Lagoa da Prata

A Prefeitura de Lagoa da Prata, por meio da Secretaria de Municipal de Cultura e Turismo informou na quinta-feira (11) que começou a transferir os recursos de Lei Aldir Blanc aos artistas, técnicos e espaços culturais que foram selecionados nos seus editais. 

Ao total foram contemplados em torno de 35 projetos e serão repassados aos seus responsáveis prêmios de R$3.038,06 e R$ 5 mil  num total bruto de R$ 140 mil  em média.  A lei federal dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante a pandemia da Covid-19.

Em Lagoa da Prata os artistas dentre demais fazedores de artes puderam se inscrever em dois editais, sendo o Acervo Cultural e o Catálogo cultural. Conforme a nota divulgada pela Prefeitura, em breve os contemplados e seus trabalhos serão publicados pela Secretaria de Cultura e Turismo na página oficial do município através vídeos documentários e uma revista virtual. 

De acordo com Renato Rodrigues Lima, mestre de capoeira angola que é  um dos beneficiados, o período da pandemia trouxe prejuízos e o fechamento de sua escola, mas com o recurso recebido as coisas começaram a normalizar. “No início eu me vi completamente perdido. Pagava aluguel da escola e tive que entregar o imóvel. Finalmente, fui um dos contemplados e o dinheiro já está em nossa conta. Reabrirei a escola e voltaremos a caminhar”, declarou Renato. 

Para Antônio Cláudio, Tatau, secretário de Cultura e Turismo, além de beneficiar o setor cultural de Lagoa da Prata, a aplicação da lei Aldir Blanc acabou por proporcionar um relacionamento mais próximo da secretaria com os artistas e fazedores de arte local. “e o mais importante, criou-se e homologou-se o primeiro cadastro cultural da cidade. Aproveito para parabenizar aos contemplados e agradecer ao Conselho Municipal de Cultura, comissões envolvidas e toda administração, que não mediram esforços para colocar em execução a aplicação da lei em benefício de nossa classe artística. Foi sem dúvidas um grande desafio. O vírus, a pandemia, as consequências do isolamento e a Lei Aldir Blanc eram situações completamente desconhecidas para nós mas aderir ao projeto era o mais sensato e humano, pois sabíamos das dificuldades que a categoria artística de nossa cidade estava enfrentando”, finalizou o secretário. 

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