O empréstimo com imóvel em garantia pode ajudar! (Foto: Ilustrativa)
O banco não quer tomar sua casa: Entenda como funciona o empréstimo com imóvel em garantia
Empréstimos no Brasil costumam vir acompanhados de um altíssimo valor de juros a ser cobrado nas parcelas do pagamento. No entanto, caso exista a necessidade de adquirir um valor para alguma despesa mais alta, o empréstimo com imóvel em garantia pode ajudar!
Imagine que você tenha um imóvel, seja ele já quitado ou não, e deseja pedir um dinheiro emprestado no banco. A maioria das instituições irá partir para uma criteriosa análise de crédito, para garantir que o pagamento será feito no futuro e liberar a quantia.
Também conhecida como home equity, hipoteca ou refinanciamento de imóvel, a prática de oferecer o ativo como garantia para empréstimos gera, por parte do banco, as menores taxas do mercado e facilita a aquisição de quantias mais altas, que podem chegar a até 60% do valor do imóvel.
Vantagens do empréstimo com imóvel em garantia
Os benefícios do empréstimo podem facilitar a compra de um novo imóvel. Mas muito outros também fazem a diferença na hora de decidir por qual optar durante a conversa com o gerente. Confira agora as principais:
- Empréstimos de maior valor
Existem imóveis, hoje, com valores que podem ultrapassar a casa dos seis dígitos. Isso, para quem quer apostar no home equity, é uma ótima chance de garantir valores maiores na hora do empréstimo.
A explicação é simples: o valor emprestado pode chegar a até 60% daquele do imóvel, o que faz com que seja possível garantir até 600 ou 700 mil reais dependendo da situação. A avaliação do ativo é feita por uma empresa contratada pelo próprio banco.
Mas lembre-se: quanto maior o valor, mais criteriosa será a análise. Por isso, estude bem as possibilidades antes de solicitar seu empréstimo, até porque as parcelas precisarão ser pagas à risca depois.
- Menos burocracia
Embora o processo para solicitação do empréstimo com imóvel em garantia seja o mesmo feito para outros modelos de obtenção de crédito, a burocracia é menor no ponto que toca a rapidez em ter o dinheiro em mãos.
A maioria dos bancos, após ter toda a documentação aprovada e garantir que tudo está correto, além do imóvel avaliado, não demora mais do que 30 dias, em média, para liberar a quantia pedida — uma ótima solução para momentos que pedem ações rápidas!
- Menores taxas de juros
Como já falamos anteriormente, o empréstimo por home equity é o que oferece as menores taxas. Uma das razões pelas quais isso ocorre é o fato de o banco ter a certeza absoluta de que a dívida será quitada, ainda que haja inadimplência.
De acordo com a Fundação Procon SP, um empréstimo comum costuma ter taxas de juros por volta de 6% ao mês. No caso do imóvel ser oferecido como garantia, este percentual é mais de um terço menor, e não ultrapassa os 2% na grande maioria dos casos.
- Prazos extensos para pagamento
Um dos grandes problemas enfrentados por quem pede crédito em bancos é o prazo. Normalmente é difícil conseguir mais do que 60 meses para quitar uma dívida, o que não acontece no caso do home equity.
Os bancos, por sentirem-se mais seguros diante do acordo, garantem prazos de até 240 meses (20 anos) para pagamento!
O que é preciso para solicitar um empréstimo com imóvel em garantia?
Primeiramente, é preciso que você esteja com suas finanças organizadas. Quanto a documentação exigida não é muito diferente daquela que é comum para empréstimos, com exceção do que diz respeito ao imóvel. Veja a lista:
• IPTU;
- certidão de matrícula do imóvel (em nome do solicitante);
- certidão negativa de tributos imobiliários;
- identidade;
- CPF;
- certidão de nascimento ou casamento;
- comprovantes de renda e residência.
É importante, claro, que todos os documentos estejam atualizados e legíveis. Cópias não são permitidas.
Os bancos realmente querem ficar com o imóvel?
Há, por alguma razão, uma crença comum de que ao pedir um empréstimo em home equity o banco desejaria tomar o imóvel do proprietário. Isso é mito.
A inadimplência não é um quadro favorável para nenhuma instituição financeira, já que há a preocupação com o pagamento das parcelas também por parte do banco, que tem interesse em receber.