Moradores do Bairro Cidade Nova reclamam da invasão de animais peçonhentos nas casas

Fotos encaminhadas por Francielle, moradora do Bairro Cidade Nova. (Foto: Francielle Braga/Reprodução da Internet)

Moradores do Bairro Cidade Nova reclamam da invasão de animais peçonhentos nas casas

Moradores do Bairro Cidade Nova em Lagoa da Prata reclamam do aumento de animais peçonhentos na região. Ao Sou+Lagoa, Francielle Braga, que reside no bairro, falou que quase todos os dias algum morador encontra um bicho dentro de casa, e segundo ela, o motivo é o mato nos lotes. 

“Tem muito mato aqui, com isso muitos bichos peçonhentos estão entrando dentro das casas”, disse a moradora.

Nesta quarta-feira (31) a redação conversou com o secretário de Transporte e Limpeza Urbana, Anderson Rodrigues Andrade que falou que já tem o conhecimento da situação e alegou que os lotes particulares são os que estão em situação mais crítica. 

“No Bairro Cidade Nova, os lotes da Prefeitura nós estamos limpando, mas nos terrenos particulares não podemos fazer intervenções, e é nesses que a situação [do mato alto] está mais crítica”, falou Anderson. 

Ele ainda contou que a Prefeitura irá notificar os proprietários desses lotes para estarem limpando e informou que, devido à preocupação com a situação do local, na tarde desta quarta-feira, o setor de limpeza irá gradear alguns lotes. 

A redação também conversou com o ambientalista Saulo de Castro que explicou sobre os motivos dos animais estarem invadindo as casas.

“É uma situação complicada, com a expansão urbana, vão desalojando esses animais. A razão desses animais estarem entrando dentro das casas e estarem nas ruas próximas às residências é porque antes do loteamento, o local era uma área rural onde esses animais já viviam por ali, e é uma área típica de cerrado, então esses animais eram residentes do local, é natural que eles estejam por ali. Com a abertura dos lotes, esses animais foram empurrados para lotes vagos”, explicou.

O ambientalista também falou que a melhor forma de amenizar essa situação, “é procurar manter os lotes vagos limpos. Precisava fazer um trabalho de limpeza bem feito e manter uma vigilância no local, pois alguns desses animais tendem a ser territorialistas, então ficam naquele ambiente e não vão sair para irem para outro lugar. 

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Bárbara Félix

https://soumaislagoa.com.br

Editora-chefe no Sou+Lagoa.