(Foto: Futebol Feminino Craque do Futuro)
Meninas lagopratenses ganham espaço nos campos de futebol
Meninas estão quebrando tabus e dominando ainda mais os espaço em várias áreas e uma delas que está em uma grande crescente é o esporte.
Em Lagoa da Prata, um projeto idealizado por Walmir Franco aborda esta inclusão das garotas nos campos de futebol. O projeto chamado Futebol Feminino Craque do Futuro, nasceu no início de julho deste ano, e conforme o idealizador o nascimento do projeto veio da influência da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que aconteceu na França.
Com as meninas da Seleção Brasileira dominando a bola no campo na Europa, Walmir decidiu que era o momento certo de dar espaço no campo para as lagopratenses.
“Eu já tinha este sonho e com a Copa na França, decidi que era o momento de iniciar o projeto”, contou Wlamir.
Ele também disse que sempre teve interesse em trabalhar com o futebol feminino e que agora realmente surgiu a oportunidade de realizar este sonho. E é com a ajuda de um voluntário que Walmir lidera o projeto que atualmente conta com 25 meninas que treinam no Campo do LaPrata, que está localizado em frente a Pharlab no Bairro Américo Silva.
Uma das meninas que fazem parte do projeto é Jullya Mendes Rocha, que conversou com a redação e contou um pouco sobre sua trajetória nos campos.
Segundo ela, joga futebol desde pequena e que antes fazia parte de um outro projeto que tinha só meninos, e que por isso não ficou por muito tempo.
“Embora estivesse no projeto, sempre jogava brincando na quadra do Monsenhor com umas amigas. O futebol sempre foi minha paixão desde que me entendo por gente, eu assistia jogos com meu pai e sonhava um dia poder jogar num campo de verdade. Isso para mim se tornou um objetivo, uma meta que eu sonho em realizar”, declarou a jogadora.
Ao ser questionada sobre a criação do projeto em Lagoa da Prata, Jullya ressalta que é uma iniciativa que dá espaço para as mulheres dominarem e ganharem voz em um ambiente polarizado.
“Isso mostra que as mulheres finalmente estão ganhando voz contra aqueles que pensam que mulher não pode jogar. Além disso, por ser do interior, as chances são menores, mas mesmo com as chances inferiores, aqueles que querem de verdade algo nada o impede de realizar”, finalizou Jullya.