Além de promover a inclusão social, a cooperativa passou a capacitar os colaboradores a prestar um atendimento de excelência. (Foto: Sicoob Lagoacred Gerais/ Divulgação)
Lagoacred é primeira cooperativa da região a investir em atendimento inclusivo para surdos
Através da capacitação de profissionais de diversas áreas de atuação, ensinando a Língua Brasileira de Sinais para desenvolver a comunicação com os ouvintes, o Sicoob Lagoacred Gerais, esta apoiando o projeto “Libras é Legal”, que visa proporcionar a inclusão dos surdos na sociedade e para serem atendidos com eficácia nas agencias.
O projeto teve início em 2017, e devido à falta de recursos, ele só se tornou realidade neste ano, quando foi apresentado à vereadora Viviane Greco em Santo Antônio do Monte e abraçado pelo Sicoob Lagoacred Gerais. A iniciativa é da professora Michele Tavares, que já trabalha com outros projetos sociais neste seguimento.
Com isso, além de promover a inclusão social, a cooperativa passou a capacitar os colaboradores a prestar um atendimento de excelência, sendo a primeira da região a enxergar esta necessidade.
Deste modo, o Sicoob Lagoacred Gerais tem cinco funcionárias participando do curso de libras. Além do curso, a cooperativa também apoiou o “Café com Libras”, no mês de abril, que foi um momento de descontração entre os surdos e ouvintes, que acontece na Associação Viver pra Valer.
O gerente da agência, José Otaviano de Moura Júnior, explica que o cooperativismo também é inclusão e quando o projeto foi apresentado ele não hesitou em apoiar a iniciativa.
“Acreditamos que se o local não está adequado para receber as pessoas, este lugar é deficiente e isso nos fez refletir sobre o nosso papel como cooperativa. Por isso, este trabalho desenvolvido pela Michele Tavares, pelo Pedro Paulo e apoiado pela vereadora Viviane Greco se torna tão importante para os santantonienses. Contribuir com este projeto e ver que nossos colaboradores também estão engajados na causa é gratificante”, contou.
Para a colaboradora Gisele Camargo Dutra, participar do curso está sendo uma experiência enriquecedora, porque muitas vezes, os surdos não tem acesso à informação devido à falta de comunicação e o curso trabalha essa integração.
“Com o curso conseguimos abraçar mais a comunidade. Porque muitas das vezes essas pessoas são excluídas e a gente vê a felicidade deles em poder se comunicar. Durante as aulas eles perguntam sobre os produtos da cooperativa, como funciona e poder ser esse canal é muito importante”, ressaltou.