O maior festival de música autoral já tem data marcada e nesta terceira edição haverá edital para novas bandas se apresentarem. (Foto: Lacustre/Divulgação).
Lacustre Festival participa da final do “Iberian Festival Awards” e concorre a prêmio máximo na Europa
Criado para incentivar artistas independentes e a cena cultural de Lagoa da Prata e região Centro-Oeste de Minas, o Lacustre Festival está concorrendo ao prêmio máximo no Iberian Awards, por meio da Aporfest – Associação Portuguesa Festivais Música.
A classificação ocorreu através do voto popular pela internet, destacando o festival da cidade entre os 10 da categoria “Melhor Festival de Música realizado em Países Luso-Hispânicos”. O anúncio dos vencedores em cada uma das 23 categorias será feito nesta quinta-feira (15) e sexta-feira (16) em Lisboa, Portugal.
Os ganhadores receberão troféus e um selo do Fórum Internacional de Festivais de Música. O Lacustre, junto com outro festival brasileiro, o Pernambuco “No ar coquetel molotov” foram selecionados nessa terceira edição do Iberian Festival Awards e concorrem ao prêmio junto com festivais do Chile, Cuba, Argentina, México, entre outros.
Organização na Europa
Três dos organizadores do ‘Lacustre Festival’ acompanharão a premiação nesta semana, em Lisboa. Alex Bessas, Daniel Ribeiro e Rodrigo Tavares estão na Europa e na ocasião terão a oportunidade de trocar experiências com músicos e produtores de eventos participantes.
O Sou + Lagoa entrou em contato com eles para saber sobre a viagem na gringa e eles informaram que conheceram uma banda europeia que sonha em tocar no Brasil. “Conhecemos um músico muito interessante, participante da banda Why Mud. Ele, junto aos outros integrantes querem muito tocar no Brasil. Vamos tentar viabilizar a participação deles na próxima edição do Lacustre”, informou entusiasmado, o organizador Rodrigo.
Conforme o organizador Alex Bessas, participar do evento de premiação possibilitará contatos, muito aprendizado, já que participarão de workshops, cursos e palestras, além ainda de uma conexão importante entre os festivais que concorrem à premiação. Segundo ele, o trabalho coletivo, a economia criativa e a abrangência de atividades, além da democracia de acesso, serão temas recorrentes nas mesas.
“Para nós está sendo muito proveitoso a passagem por aqui. Tem sido uma oportunidade de criar novas conexões. No evento, em Lisboa, além de participar concorrendo ao prêmio máximo de nossa categoria, haverá atividades de formação. Essa troca de experiências com outros produtores de festivais ao redor de todo o mundo será, sem dúvida, uma oportunidade única de aprendizado. E, claro, acreditamos que além de importar novos modos de fazer, poderemos exportar nossa experiência. Por tudo isso, já estamos pensando, projetando e trabalhando para que um novo Lacustre ganhe Lagoa da Prata outra vez.”.
Por fim, Daniel informou que estar em Lisboa representando o Lacustre e concorrendo a uma premiação máxima é uma grande surpresa, segundo ele, a ficha ainda não caiu. “Somos o festival menor, com menos dinheiro e estamos ali no Top 10! Somos também o festival menos conhecido, o mais novo, estamos na segunda edição, e somos o único que acontece no interior e não em uma capital. Estar aqui é uma surpresa, a ficha não caiu”, finalizou.