Diocese de Luz se posiciona contra a realização de missas com a presença de fiéis

(Foto: Reprodução da Internet)

Diocese de Luz se posiciona contra a realização de missas com a presença de fiéis

No dia 17 de março, o Governo de Minas Gerais determinou a fase restritiva ‘onda roxa’ para todas as cidades do estado, com a intenção de desacelerar a propagação do coronavírus.  

E apesar das limitações que a etapa impôs, a decisão para a realização de celebrações religiosas com a presença do público ficou a cargo das próprias prefeituras municipais. Contudo, no dia 3 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a prática presencial dos cultos está autorizada.

Dessa forma, a Diocese de Luz, que abrange Lagoa da Prata e outras 32 cidades, possui 49 paróquias e três Regiões Pastorais, emitiu um comunicado se posicionando contra a realização presencial dos cultos neste momento. 

Conforme a nota, assinada pelo bispo diocesano de Luz, Dom José Aristeu Vieira e o padre e chanceler, Marcos Tiago da Silva, retornar com os cultos religiosos de forma presencial não seria uma atitude prudente e que as celebrações devem acontecer pelas redes sociais.

“Não somos obrigados por nenhuma lei, o espaço interior das nossas Igrejas é administrado por nós! Até se nos mandam abrir, mas em consciência não sintamos que seja oportuno e prudente, não celebraremos com presença de fiéis, apenas manteremos as Igrejas abertas e incentivando os fiéis a acompanharem as celebrações e os momentos de espiritualidade através das transmissões em mídias sociais, deixando sempre claro aos fiéis qual é a nossa posição e em que se fundamenta”, declararam os religiosos por meio da nota. 

Ainda foi informado que, caso a situação dos municípios mudem, a Diocese deixará a cargo dos próprios padres que estão à frente das paróquias para decidirem pelo retorno das celebrações presenciais. “A não ser que a situação exija o contrário, deixarei que os padres de cada cidade reflitam e tomem suas decisões, ressaltando aqui dois princípios também fundamentais, a colaboração com a causa da não disseminação do vírus e a necessidade de buscar um posicionamento comum para as Paróquias de uma mesma cidade”. 

Bárbara Félix

http://soumaislagoa.com.br

Editora-chefe no Sou+Lagoa.