Carol Shineider, musicista lagopratense, lança segundo single autoral “Quero”

A musicista, escritora e produtora lagopratense Carol Shineider, irá lançar nesta sexta-feira (2) o seu segundo single autoral “Quero”. É o segundo trabalho da musicista lançado nas plataformas digitais e também o segundo lançamento do selo Nexalgum Records, idealizado pelo Coletivo Nexalgum. Faça o pré-save aqui e seja notificado quando o single for lançado!

Ao Sou+Lagoa, Carol contou um pouco mais sobre o processo de transformar as coisas do coração em poesia, e consequentemente, em música. “Quero” foi escrita em 2018 e gravada em 2020. Em seus shows, Carol já tocava a canção autoral mas só agora vai disponibilizar o trabalho oficialmente para o público.

“‘Quero’ veio de um poema meu. Antes de ser música era apenas uma poesia, e eu tenho dito que é meio que um marco, tanto na minha música como na minha poesia, porque foi depois de ‘Quero’ que eu resolvi juntar meus poemas e lançar um livro, que foi o ‘Tudo Que Não Tive Tempo de Dizer a Você’, que lancei em 2019” contou ela, relembrando o lançamento do seu primeiro livro.

“Na minha música, eu digo que é um marco pelo estilo de composição mesmo; ‘Quero’ foi meu primeiro folk, e depois acho que eu me encontrei como compositora nesse meu projeto solo, e muitos folks vieram depois de ‘Quero’”, contou. Carol já compôs músicas de diversos outros gêneros em sua carreira, que vão do MPB ao samba em sua carreira solo, até ao rock progressivo trabalhado na banda Bicho Mecânico de Asas.

“‘Quero’ é uma música que eu falo de coisas do coração, é algo bem íntimo. Tem essa coisa de ter vindo de um poema, que tá dentro de um livro que tinha toda essa temática, o que é engraçado porque eu meio que fugia desse tema, desde quando eu comecei a compor. Aí veio ‘Quero’ e tudo fez sentido nessa música, e depois outras músicas vieram nessa mesma pegada, nessa mesma temática. É uma música que eu falo sobre um encontro, um esbarro que eu tive aí na vida, de uma paixão inexplicável e inesperada”, declarou.

A gravação e produção do single aconteceu em 2020 em parceria com o músico André Laine, que participou como pianista, ao lado de Helder Clério na gaita e Daniel Santos, o Mudo, no baixo. 

“Tô bem feliz com a participação deles, porque realmente agregaram e trouxeram os arranjos maravilhosos desses instrumentos. Nessa música eu quis que ainda tivesse a pegada do meu show, naquele formato ‘one woman band’, no qual eu canto, toco violão e percussão com os pés”, explicou ela sobre o intuito de manter a identidade sonora do seu trabalho.

“Foi massa contar com os meninos, porque o Mudo gravou o baixo acústico pra mim, acho que fez total diferença o timbre, a sonoridade. E aí antes do Helder entrar com a gaita, o arranjo que tinha era um assobio, e daí eu ‘acho que precisa de um instrumento de sopro mais marcante’, daí que veio a ideia da gaita. O André também colaborou fazendo backing vocals. Foi massa contar com os meninos, porque eu consegui permanecer com a ideia do simples mas incrementar com esses arranjos que deixaram tudo mais charmosinho”, relatou.

O lançamento vem sendo trabalhado pela artista há quase um mês através das suas redes sociais, onde Carol trouxe uma série de reels que refletem aquilo que o seu trabalho exala: poesia. Através das imagens, ela conta que tentou passar a importância que essa música tem, mostrando a história, a gravação e a produção.

“Por eu estar falando de coisas do coração, coisas íntimas, eu quis fazer isso também no lançamento. Contar pras pessoas um pouco dessa história, e utilizei das ferramentas que a gente tem, através dos reels e foi algo natural, porque como a música veio de um poema, que veio de um livro, naturalmente aconteceu do lançamento vir em forma de poesia”.

E para quem quiser um gostinho adiantado do que será esse trabalho, na quinta-feira (1) acontece o lançamento presencial em um sarau do Guanabara26. A música será lançada ao lado do livro “Diamantes e Dinamites”, do escritor lagopratense Helder Clério, já que a ideia de ambos era compartilhar os trabalhos em um evento que fosse agradável e participativo com o público. Vai rolar música autoral, poesia e microfone aberto para quem quiser declamar as coisas do coração!