A campanha contribui para a valorização da subjetividade humana e o combate ao adoecimento emocional das pessoas.(Foto: Orla Notícias/ Arquivo)
Psicóloga de Lagoa da Prata fala sobre ‘Janeiro Branco’ que trata importância da saúde mental
Neste primeiro mês do ano é promovida a campanha ‘Janeiro Branco’, que surgiu em Minas Gerais em 2014 e desde então vem ganhando força com objetivo de abrir espaço para tratar a importância da saúde mental. A campanha também busca sensibilizar as mídias, instituições sociais, públicas e privadas, os poderes constituídos, públicos e privados em relação à importância de projetos estratégicos, políticas públicas e iniciativas socioculturais empenhadas em valorizar e em atender as demandas individuais e coletivas, direta ou indiretamente relacionadas aos universos da saúde mental.
Para saber mais a respeito do tema que é tão importante e ainda pouco conhecido, a redação do Sou + Lagoa conversou com a psicóloga Maria Caroline Marques Rabelo, que falou da importância da promoção desta campanha na sociedade.
De acordo com a psicóloga, falar de saúde mental ainda é um assunto carregado de estigmas para grande parte da população, por isso a importância de promover um mês dedicado a este tema é de grande relevância.
“Saúde mental não deve ser considerável somente uma vez ao ano. Em uma realidade onde o índice de depressão, ansiedade e até mesmo o suicídio vem crescendo cada vez mais, é preciso falar a respeito” declarou.
Maria Caroline ressaltou que com frequência, a maioria das pessoas vai ao médico para tratar de questões clínicas relacionadas ao corpo, porém acabam se esquecendo da parte subjetiva que é a mente.
“Assim como a saúde física é importante também é preciso tratar de nossas angústias. Todo sujeito tem uma questão que precisa ser resolvida, algum sofrimento, ansiedade, medo e isso é naturalmente comum no ser humano”, informou a psicóloga.
Maria Caroline ainda disse que o papel dos profissionais de saúde mental nesse contexto se torna indispensável, pois ajudam as pessoas a descobrir quais questões estão contribuindo para o sofrimento mental e assim podem encontrar um melhor caminho para solução.
“É preciso abrir espaços para construir diálogos e assim, ter a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre saúde mental”, finalizou.
