Medpencil: lagopratense compartilha desenhos para ajudar estudantes da área da saúde

A lagopratense Juliana Lacerda é estudante do 11º período de medicina pela UFMG, e decidiu compartilhar através do Instagram a ferramenta de estudo que mais a auxiliava: os desenhos. 

No @medpencil, perfil criado em 2020, Juliana compartilha o conteúdo estudado na faculdade de forma simplificada e didática. Os desenhos resumem de forma lúdica os assuntos que podem fazer parte da rotina não só dos estudantes de medicina, como de outras áreas da saúde também.

Ao Sou+Lagoa, ela contou como a ideia de compartilhar seus estudos surgiu e como é a rotina para administrar o Medpencil. 

“Desde criança eu gosto muito de desenhar. No ensino médio eu já usava os desenhos para fazer alguns esquemas, mas foi na faculdade de medicina que eu passei a usar mais, porque eu me deparei com o conteúdo enorme da medicina e precisava encontrar uma estratégia para memorizar tanta coisa. Pra mim, o desenho é uma ferramenta muito útil, muito valiosa para memorização”, contou.

A ideia surgiu durante a pandemia, quando em uma aula on-line, Juliana fez um desenho para apresentar sobre uma doença e o feedback dos colegas foi muito positivo. Um desses colegas sugeriu que a estudante fizesse desenhos sobre outras doenças e divulgasse, para ajudar outros alunos – assim surgiu o Medpencil. No começo, os desenhos eram feitos a mão e digitalizados; hoje, Juliana usa um tablet para desenhar. 

“O público alvo realmente são os estudantes de medicina e médicos, mas eu percebo que outros estudantes da área da saúde também podem aproveitar, principalmente da enfermagem. Mas não só pessoas da faculdade, também vejo que algumas pessoas estão prestando vestibular, que querem medicina, acabam gostando dos desenhos para conhecer mais sobre o que a medicina estuda”, disse.

A estudante citou, como uma de suas referências, o perfil @medcomic – que ensina conteúdos de medicina através de tirinhas divertidas. Hoje, os desenhos são feitos à medida que os temas surgem durante os estudos.

“Eu acho que os desenhos são um jeito muito interessante de representar os conteúdos. Às vezes algo que é muito complexo, muito difícil, em uma ilustração você consegue fazer aquilo ficar mais simples e mais fácil de lembrar. Então eu aposto muito nessa ideia de as vezes colocar até rostinhos e fazer os próprios órgãos de um jeito mais caricato, porque isso facilita a memorização. Isso me ajuda muito e eu fico feliz de ver que ajuda outras pessoas, outros colegas de sala e gente que eu nem conheço; isso é muito gratificante pra mim”, finalizou.